O Dr. Estivill é realmente médico pediatra
e neurofisiólogo, responsável pela unidade de Alterações do Sono do Instituto
Universitário de Dexeus de Barcelona e coordenador das unidades do sono do
Hospital Geral da Catalunha e da Clínica Incosol em Marbelha. Não critiquei o
profissional em si, mas sim sua maneira de abordar um assunto tão delicado num
momento tão sensível da vida das mães. Seus livros sobre disciplina do sono
para adultos, tem lá sua importância e não é isso que está em discussão, mas sim suas sugestões de, ao meu ver, romper o vínculo mamãe e bebê com regras nada humanizadas, desvalorizando e desmerecendo algo tão importante como, por exemplo, a amamentação. Mas como sempre menciono, devemos ter bom senso sobre o que lemos e o que aplicamos de fato. Bebês não são máquinas a serem programadas e o que
funciona para um, pode não funcionar para outro. Se acontecer de não funcionar e a
mãe ou o pai continuam a insistir no método, os efeitos podem ser desastrosos e irreversíveis
em longo prazo.
O sono dos filhos DOS OUTROS
Em momento algum o blog quis impor um modo
de pensar. Porém, reproduzo aqui e na fan page, mensagens nas quais eu acredito
sejam por pesquisas realizadas, convicção, intuição ou apenas opinião, e compartilho com
quem deseja ler e aprecia a troca de informações entre mães.
Cada família tem suas particularidades e
vive sua própria rotina. Apesar disso é importante observar que quando o bebê nasce os
pais ou cuidadores terão a missão de apresentar aquele mundo novo para ele de
forma que ele entenda e isso deve ser aos poucos, portanto talvez seguir uma cartilha não
seja o ideal. O recém-nascido e mesmo um bebê de alguns meses está se adaptando
àquele novo ambiente. Os múltiplos comportamentos devem ser levados em conta.
Talvez seu filho se habitue a nova rotina, pois isso provavelmente já faz parte
dos traços de sua personalidade. Mas pode ser que outro bebê (talvez até um
segundo filho), não só não se adapte como tenha um ciclo de sono muito variado
e toda e qualquer rotina não fará diferença para ele.
Cabe aos pais observar o comportamento da
criança e buscar saber quais são os padrões tidos como normais de sono
infantil. Particularmente desaprovo o método por motivos óbvios, sendo um deles
o fato de o próprio médico ter admitido que o relógio biológico dos
recém-nascidos ser imaturo e não assimilar regras e disciplinas. Então talvez
"a meta" (se é que tem que existir uma) não seja disciplinar o sono
do bebê e sim ensiná-lo a dormir, com carinho, amor e às vezes muita, muita
paciência!!
Tudo faz parte!
Bjs
P.S.: O link com da entrevista completa com o médico está disponível nesse site: http://www.elpais.com/edigitales/entrevista.html?id=9446
P.S.: O link com da entrevista completa com o médico está disponível nesse site: http://www.elpais.com/edigitales/entrevista.html?id=9446